quinta-feira, 14 de abril de 2011

Viagem ao Rio Grande do Norte

Uma gaúcha FINALMENTE conhecendo o Nordeste!!!

Gente gaúcha, esta coisa espetacular aí em cima, verdíssima, de espuma branca, é o que eles chamam de "mar" lá no Nordeste! Pra aperfeiçoar o que já é tão lindo, a água é quentinha o tempo todo - nada a ver com um certo mar de Nescau gelado que é tão comum por aqui!
Esta foto foi tirada do nosso hotel. Que tal acordar e dar de cara com isto todas as manhãs? Foram dez dias inesquecíveis, podem crer!

Bom, a ideia do blog é falar desta viagem, que foi a primeira que meu marido e eu fizemos ao Nordeste, especificamente ao Rio Grande do Norte e, mais especificamente ainda, a esta praia maravilhosa da foto, que é a Praia do Madeiro. 

Como toda a viagem longamente esperada e planejada, esta começou torta. Nosso voo saía do aeroporto Salgado Filho às sete da manhã, o que significa estar no aeroporto, que fica do outro lado da cidade, pelo menos às seis para o check-in. Malas prontas no dia anterior, despertadores devidamente revisados, todo mundo acordou cedo para nos acompanhar. Daí - surpresa! Um pneu furado que só foi descoberto depois que todas as malas e pessoas estavam acomodadas dentro do carro. Ainda bem que a futura nora tinha ido dormir lá em casa e o carro dela também, ou este primeiro stress teria sido bem maior! A ida até o aeroporto foi tranquila, a cidade estava vazia e as ruas eram só nossas - nem imagino o motivo, já que eram cinco e pouco da manhã de um domingo. Chegamos no aeroporto ainda uns minutos antes das seis, e fomos procurar o local de embarque. Portão dois, disse uma gentil senhorita do balcão de informações. Detalhe: o tal "portão dois" fica no velho Salgado Filho, e estávamos no novo! Pega malas, sai do aeroporto, espera o transporte que vem de cinco em cinco minutos (quantas horas demora para passar cinco minutos?!), malas para dentro, ônibus, malas para fora e, tcharans, finalmente encontramos nosso portão, ainda no horário. Embarcamos afinal. Vou poupar vocês da tradicional foto do avião.

 A foto ao lado é outra tradicional. Como bons turistas, tiramos fotos das janelinhas do avião - céu, nuvens, a coisa toda. Isto que parece um rio não é rio, não. O branco são nuvens! Bem diferente, não é? 

Aqui, um parêntese. Fomos e voltamos pela Azul. A ida foi Porto Alegre-Viracopos (SP)-Belo Horizonte-Natal. Na volta, foi Natal-Viracopos-Porto Alegre. Todos os voos saíram rigorosamente no horário. O maior atraso foi quatro minutos! A Azul se orgulha de ser a empresa mais pontual do país, e olhem que, quando a gente atravessa o país de ponta a ponta, isso conta muito! Chegamos à Natal às três da tarde, cansados, amassados e sem almoço.
1. Cansados: oito horas é viagem demaaais!
2. Amassados: boa parte das oito horas foi sentadinhos no avião. As poltronas eram confortáveis, com lugar para uma pessoa inteira e não só meia, mas saímos quadrados.
3. Sem almoço: serviço de bordo muito bom, com refri, suco, água, salgadinhos, etc. Mas chega uma hora em que a gente só quer um prato de comida de verdade!

Certo. Então chegamos lá, e as malas chegaram também, o que é muito importante. Nossa praia escondida fica a oitenta quilômetros de Natal e, ajuizadamente, combinamos o transfer aeroporto-hotel com o pessoal do hotel. Ainda bem, porque foi o tipo de percurso que a gente jura que não pode estar indo para o lugar certo! Parece mais longe que oitenta quilômetros, tem umas rotas estranhas pelo meio de cidadezinhas cheias de ruas estreitas, às vezes parecia que estávamos entrando na propriedade de alguém. Se tivéssemos alugado um carro com GPS, íamos jurar que o GPS estava doido!
Chegamos ao hotel um pouco antes das cinco horas da tarde. Quer dizer, lá se diz cinco horas da noite!
Isso aí, cinco horas da noite!
A primeira vez que disseram, eu perguntei, no automático: "cinco horas do quê?!". E sabe por que dizem cinco da noite? Porque está mesmo anoitecendo! Cinco e meia já é bem escuro, e seis horas é NOOOOITE!
A foto aí em baixo é no hotel, e este simpático lugar todo iluminado é o restaurante. O horário, bom, deve ser pouca coisa depois das seis!

Era bem assim que a gente via o restaurante quando vinha das cabanas. Em diversas noites, tinha tochas iluminando o caminho. Muito lindo!
Na outra manhã é que pudemos ver melhor o paraíso onde íamos ficar onze dias: praia verdinha e areia branca lá em baixo, e lá em baixo quer dizer embaixo mesmo, porque era preciso descer 196 degraus para chegar na praia! Mais tarde, vinha a parte de subir os 196 degraus... 

 Acompanhem: saindo das cabanas rumo ao restaurante, de manhã, era obrigatório parar no mirante, que ficava no topo da escada até a praia. Dali, olhando para a direita, se via a imagem da primeira foto do blog. Olhando para a esquerda, a vista era esta aí da última foto. Que tal começar o dia assim?

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